Feliz ano velho

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   Ano novo, vida nova. É o que as pessoas desejam ao fazer seus pedidos para o ano que vai nascer. Mas como alguém que “não tem vida” pode desejar algo novo?

   Sim, estamos em 2019, mas a mídia, os exploradores, mentirosos e aproveitadores não acompanharam a evolução humana e batem na mesma tecla. A da mentira, do ódio gratuito, sem se importar com as consequências.

   Michael não está sendo acusado por roubar doces. Não se pode fazer documentário sobre isso, não se pode fazer um documentário sobre o bem que Michael Jackson fez e faz para as pessoas. A felicidade não dá audiência.

    Segundo o dicionário um dos significados de documentário é o “que tem valor ou caráter de documento”. Mas, podemos também chamar de “Algo criado por alguém sem valor de caráter, sem comprovação do que diz, que não apresenta nenhum documento”. Criar algo tão deplorável é manchar o trabalho daqueles que criam documentários verdadeiros e incríveis de forma excepcional e profissional.

    Michael “não está mais aqui”, entretanto, permanece mais vivo, mais humano do que aqueles que se prestam a criar mentiras envolvendo seu nome para que assim possam por pelo menos alguns minutos preencher suas vidas vazias tanto quanto seus bolsos.

   Michael não está sozinho, estamos aqui para proteger o que ele deixou de mais valioso, a sua história, sua verdade.

    O quão triste deve ser a vida de alguém que se submete a essa exposição, fingindo, manipulando as pessoas sobre algo tão horrível quanto abuso sexual infantil?

   Feliz ano velho para aqueles que insistem nas inverdades criadas no passado. Feliz ano velho para aqueles que se vendem tentando manchar a imagem de alguém que você nunca vai se tornar. Feliz ano velho para aqueles que querem criar uma vida nova cheia de luxo bancada pela falta de amor ao próximo.

   Não esqueceremos quem inventou o quê. Parabéns seus nomes estão sendo divulgados para o mundo, mas diferente de Michael Jackson que sempre será iluminado pelos holofotes de uma vida de sucesso, contentem-se com a faísca passageira antes de voltar para a escuridão.

Pâmela Lopes

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